terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Equilibro-me...

Equilibro-me no silêncio

deslumbro-me nele

e fico em mim

extasiada

sentada

no limiar da minha alma

para te escutar

desgasto as emoções,

esvazio-me

ouço as palavras

que já não têm som

e eu continuo

sentada

no limiar da minha alma

a escutar-te

nesse silêncio

da noite

do luar

das palavras sem som

que ecoam

por entre os fios invisiveis

do silêncio...

Um comentário:

Anônimo disse...

mt sentido.
fabuloso.

adoro imenso esta parte:
"no limiar da minha alma
a escutar-te
nesse silêncio
da noite
do luar
das palavras sem som
que ecoam
por entre os fios invisiveis
do silêncio..."