sábado, 14 de julho de 2007

Quando eu partir...

Quando eu partir
não chores
não poderei limpar-te
as lágrimas...
e o som produzido por elas
não será a música
que quero ouvir
toca uma balada
para mim
ficarei a escuta-la,
a escuta-la...

Não me ofereças flores
não poderei sentir o seu perfume
nem te vistas de negro
escolhe o branco
para me tranquilizares
faz tudo o que te peço
e por favor
não me lances á terra
lança-me ao mar
porque aí quero renascer...

8 comentários:

Alexandre disse...

O mar é vida por isso é que ele nunca está parado. Ondula, ondula, e traz-nos à memória que pode dar e pode tirar a vida... e a memória vacila, para logo se erguer e procurar um cantinho no aconchego das ondas suaves do fim de tarde...

Beijinhos!!! Muitos!!!

Marta Vinhais disse...

Encontra-se paz...no branco, na espuma das ondas....
Nas nuvens que são um refúgio e onde podemos renascer...
Gostei muito do poema...triste, mas belo.
Beijos e abraços
Marta

Sei que existes disse...

Simplesmente lindo!!
Beijocas

rui disse...

Olá

Adorei este teu poema.
Todo ele está cheio de sensibilidade.

"...lança-me ao mar porque aí quero renascer..."

Estive muito tempo afastado, mas hoje estou aqui.

Beijinho

Fallen Angel disse...

Fizeste-me recordar Mário Sá-Carneiro.. o « Fim ».. lindo, lindo..

Nilson Barcelli disse...

Belíssimo poema, direi até soberbo.
Beijinhos.

C Valente disse...

Bonito mas um pouco triste
Obrigado pela visita, sempre ao dispor
Saudações

Unknown disse...

muito lindo,sempre pensei assim.+ muito triste.