sábado, 5 de junho de 2010

Deixa-me ir atrás...


Deixa-me ir atrás
Nesse ritmo vagaroso
Que me inebria
Nessas passadas
Sem tempo
Que me angustiam
E me levam
Quando me trazem
Deixa-me ir atrás
Deixa-me mudar o ritmo
Dos meus passos
Passos parados
Passos que morrem
No intervalo
Dos sentimentos
Deixa-me ir atrás
Nas tuas passadas
No tempo
Sem tempo
Que o tempo
Há-de levar
Ao tempo…

6 comentários:

Alfredo Rangel disse...

Adorei tua visita. Ela me trouxe até aqui. E eu adorei muito mais estar aqui. Deixa-me ir atrás... Atrás desta paz.

beijo

Clara Margaça disse...

Ir atrás, ao lado, fitando o mesmo ponto no horizonte...
Obrigada pelas palavras simpáticas.

Paulo disse...

Obrigado pela visita.

Paulo

Sofá Amarelo disse...

O teu é o que quisermos que ele seja. Por isso, deixa-me ir atrás .... desejar-te bom regresso!!!!

Maria Oliveira disse...

Gostei do que li, da sensibilidade patente em cada palavra e no mistério que envolve cada frase...

Abraço

Paulo disse...

«Eu sei...que me agito
no frenesim
das minhas emoções galopantes (...)»

Uma personalidade assim só pode gostar das "loucuras" que nos catapultam para além do chamado socialmente correcto. Na verdade, as "loucuras" de cada um têm o seu preço mas, também, a sua quota parte de liberdade emocinal...
"Deixa-me ir atrás" é uma especie de "lamento" que norteia o quodidiano e o tempo sem tempo.
Foi bom voltar aqui...sem pressa e sem hora marcada...
Beijo
Paulo