sábado, 5 de junho de 2010

Não te oiço...

Bates à porta e não te oiço
ou finjo não ouvir
bates à porta
e eu mascaro o som.

A porta envelhecida pelo tempo
nos cantos amargos
dos Invernos passados.

E voltas
uma
e outra vez
e eu não te oiço
e a porta
continua fechada...

Esperando
a vida
a morte
ou o que houver
de por ela passar

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