Não sei se te amei...
não sei ,
ou se eras tu que querias
que eu te amasse...
talvez te tenha amado
na inocência do meu ser...
os beijos que trocamos
ficaram parados
num tempo exacto,
numa inocência que para ti
não o era,
nunca o foi..
Eu passeei
pelos corredores da tua alma,
eu, pura, casta e descalça,
era eu, e continuei a ser eu,
querias que a mão que embalava
o berço,
fosse a mesma que pegasse
no punhal,
e eu disse não,
não queria sangue,
nem lágrimas...
preferi
ser eu a chorar
e deixar
o meu coração a sangrar...
Um comentário:
Gosto da tua poesia.
"...preferi ser eu a chorar
e deixar o meu coração a sangrar..."
Ainda és assim?
Vi a noite e gostei. É um belíssimo poema.
As noites na Turquia, Califórnia ou até no Canadá são bem diferentes, eu sei, mas não as distingo...
Continuo suspenso... e a ler-te...
Mas fazes-me lembrar uma Princesa turca chamada Floripes que casou com um Príncipe cristão para apaziguar os ânimos entre os dois reinos...
Beijinhos.
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