Fico quieta a escrever,
no acto inconformado
deste viver...
e...escrevo,
porque,
quero gritar, pedir ao mundo
que me entenda
que me deixe
continuar
que não pisem os meus passos
não calem as minhas palavras
que não as falseiem
que as leiam
porque foram escritas
com a única tinta que sei escrever...
a tinta que retiro do fundo de mim
que me corre nas veias...
tudo o que vés é sangue,
espalhado nas palavras que te deixo...
6 comentários:
...e escreves bem!
Estaremos perante meros exercícios de escrita...ou diante de uma alma que se encontra em crise !?
No entanto, ficamos gratos pela partilha de tão belos e sentidos textos.
Bjo
Não te sai do corpo, sai-te da alma. Delicioso sânscrito.
Tomara que o mundo não te cale mesmo as palavras, porque te saem muito fácil da alma e agradam os outros.
bjos
Tua escrita tem vida própria. Tua pena é como o sopro divino nas narinas humanas: as letras simplesmente ganham fôlego. Não quedam, porque de tão difícil que fora o parto, elas estão a pulsar liberdade. Tu, portanto, as deixas ir para o mundo.
Cresçei e multiplicai, ó palavras de origem divina!
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