sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A porta entreaberta...


A porta entreaberta,
no limiar do tempo,
que passou,
que levou e trouxe
que escureceu e
que brilhou...
Mas, a porta...
Ainda permanece
entreaberta...
Ninguém ousou fechar
e eu também não...

Lá dentro as memórias 
passadas,
esquecidas,
doridas, 
pelo tempo,
quase mortas,
mas não esquecidas...

A porta entreaberta
ficou,
qual memorial 
de sentimentos,
que o tempo escureceu,
desgastou,
cicatrizou,
mas não levou...

Foto de - Nuno Santos
Obrigado Nuno, pelo excelente trabalho.




Um comentário:

Paulo disse...

Um poema que nos catapulta para i interior dos sentimentos. Lá onde guardamos os nossos segredos, as nossas coisas intimas..
É nesse "lugar" que se travam lutas constantes que, poir vezes, escondemos sob sorrisos e a fins....

Beijo

Paulo