A porta entreaberta,
no limiar do tempo,
que passou,
que levou e trouxe
que escureceu e
que brilhou...
Mas, a porta...
Ainda permanece
entreaberta...
Ninguém ousou fechar
e eu também não...
Lá dentro as memórias
passadas,
esquecidas,
doridas,
pelo tempo,
quase mortas,
mas não esquecidas...
A porta entreaberta
ficou,
qual memorial
de sentimentos,
que o tempo escureceu,
desgastou,
cicatrizou,
mas não levou...
Foto de - Nuno Santos
Obrigado Nuno, pelo excelente trabalho.
Um comentário:
Um poema que nos catapulta para i interior dos sentimentos. Lá onde guardamos os nossos segredos, as nossas coisas intimas..
É nesse "lugar" que se travam lutas constantes que, poir vezes, escondemos sob sorrisos e a fins....
Beijo
Paulo
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