Procuro-me no meio da loucura
Das paredes brancas de cal
No sobressalto incessante
De ser, estar e existir...
Sinto-me a vasculhar
A minha alma rosácea
E encontro as raízes
Do meu ser,
No grito ininterrupto
Do meu sentir
Sem método
Sinto-me emergir
De mim própria
E o corpo abandonado
Sai do lodo
Que se transforma
Em água
E ao longe o mar
Entrecortado pela montanha
Em forma de cotovelo
Que deixa passar
Os últimos raios de sol...
E de novo me procuro
E me encontro...
6 comentários:
Também eu te procuro e não te encontro. A menos que deixes por aqui o teu e-mail. É um disparate andares perdida. Voltarei para saber de ti.
Romeu.
Achei seu blog procurando uma imagem para a minha primera postagem!
Passarei por aqui mais vezes.
Vejo que compartilhamos alguns sentimentos.
Eu penso que a vida é a constante procura.
Perdemo-nos facilmente. Basta pensarmos que amanhã já não somos mais estes que somos hoje, porque a mutação é constante.
Gostei da sinceridade das palavras.
Beijinho *
Vinda do Eremitério,
passei para te conhecer.
Que nos possamos sempre encontrar quando nos procuramos.
Beijinhos
Linda mensagem
Excelente semana
Excelente poema dos teus encontros e desencontros contigo própria...
Beijocas grandes
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