sexta-feira, 4 de abril de 2008

Grãos de areia...

Desalinhei o tempo
No tempo perdido
que não encontrei
Grãos de areia
que escorrem
Por entre a minha mão
Ainda entreaberta
Onde paira o amor
Na palma da minha mão...
Ainda que a feche
O amor continua a escorrer
Como o tempo
Nos grãos de areia
Que se juntam
enquanto caem...

5 comentários:

Anônimo disse...

Num tempo sem tempo onde habita o Amor, perdemos muitas vezes a noção da sua existência, pela ausência, pelo sentir e querer agarrar o seu fluir, o querer e ter medo de perder...
Mas como a areia que se escapa entre os dedos, ela simplesmente se move, e tantas são as vezes que ao pensarmos que ela se perdeu, olhamos e caiu sobre outra, aumentou...
Assim se passa com o amor, cada dia que passa, é um crescer pelo querer de o ter e viver...
Gosto de te ler, sinto o som das tuas palavras...

Teste Sniqper disse...

Na palma da tua mão aberta, os grãos de areia se multiplicam. Assim como o amor, que vem quando não se agarra, que livremente paira e nos embala.

Alma Nova ® disse...

Num tempo sem tempo ele vive. Habita em nós e nos leva inteiras...quando livre se sente de voar como o vento e pousar, juntinho, formando as dunas.

De dentro pra fora disse...

Deixa que o amor escorra...para que os outros o sintam...

Lusófona disse...

Olá Querida!!

Que lindo esse poema!!
A imagem também foi muito bem escolhida ;)

Beijinhos