Na mansão do silêncio
Oiço a minha voz interior
Encontro-me comigo
Dispo-me de mim
E sinto-me flutuar
Silenciar
Na linha ténue do silêncio
Que vai e volta
Como uma balada que perdura
Feita silêncio de silêncios
Que escorre pelas paredes da mansão…
Arrisco os meus passos silenciosos
Que desenham uma dança
Feita gotas de silencio
E eu...
Paro...
Silenciosamente
adormeço de mim
Mas...
Desperto com o som do silêncio
Que me inunda
Que silencia em mim
Todas as vozes
Para ouvir o silêncio
Feito pedaços de luz
Que me iluminam
Na mansão do silêncio...
5 comentários:
Recebi o teu convite...e aqui estou, nesta bela mansão silenciosa, onde impera o som do silêncio da alma, quando o aprendemos a escutar. Lindo, amiga!
Também gosto de entar nessa mansão,..de vez enquando,sabe bem..vêr-me ..ouvir-me...sentir-me..e encontrar essa luz, que me guia...que me ilumina...
PS:convidas-te,...eu aceitei..
gostei da tua "casa"
Tal como tu, também fui participante do 1º jogo das 12 palavras do Eremita.
Depois de ler o teu texto, resolvi dar aqui um saltinho para te dizer que gostei. Aliás, todas as participações são muito boas e algumas até são excelentes.
E este poema, esta tua "Mansão do silêncio...", é um excelente poema.
Bfs, beijinhos.
PS: ainda bem que continuas com este blogue...
Lindo este teu poema. Mostra-nos paixão,e embora fale de silêncios ele fala-nos alto, de alguém sensível e apaixonado, tal como no poema com que participaste no jogo das 12 palavras.
Parabéns!
de facto o poema deixa pasar o eco do silêncio.
Fraterno abraço
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