sexta-feira, 29 de junho de 2007

Pedaços

Recordo as vezes que fui
Para não ficar
Rasgo-me e dobro-me
Em mil pedaços,
Dos pedaços que fui
E dos que nunca chegarei
A ser...
São pedaços perdidos
E nunca encontrados
doridos
Na dor profunda que se crava
Na pele
Quando o sol deixou de brilhar
E a noite fez-se escura
Permaneceu escura...
E eu acordei e adormeci
Nos braços frios da noite
Que um dia amanheceu...

6 comentários:

Andreia disse...

Olá! =)

Um bom fim de semana para ti!

Marta Vinhais disse...

Viver é exactamente isso - partir, chegar, nunca ter certezas, mas viver intensamente os momentos...
Gostei muito do teu poema - obrigada pela tua visita...
Até já
Beijos e abraços
Marta

sp disse...

~lindo...muito bom...gosto a froma como deixas fluir as palavras e o poder que elas têm...

Cátia disse...

Ola Dair,

É necessário olhar para as noite e ter a certeza que por muito fria que seja, logo logo virá o sol para aquecer o dia.

Há sempre a esperança de um novo dia.
Muita força.
Beijinhos grandes

celtaj disse...

"Louca"... me gusta que seas louca...
Qué blog tan bonito, y yo no lo conocía... me gustan tus "loucuras" (¿y nunca te encontraré...?)
Recoge tus pedazos, tu dolor clavado en la piel, el frio de tu noche... porque verás que amanecerá. Ya lo verás.
Amanecerá para los locos... benditos locos del mundo.

Un abrazo, loca de la vida...

(obrigado pela tua visita)

Anawîm disse...

amanheceu... sim... e a manhã não poderá nunca ser fria... que ela te contagie sempre, sempre... te transforme na própria luz quente, cada vez mais...