sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Elos que se unem...


Acorrentada nos estribos
Secretos de mim própria,
Na pequenez ínfima
Que me dizima
Não sou nada.
Despida de mim
Entregue
Á imensidão apenas
De ser,
De sentires ignóbeis,
Primários
Onde os artefactos
Pouco importam...
Percorro os caminhos
Da minha alma
E neles encontro
Os elos que me ligam
Que se ligam
E me fazem emergir
E sustentar o mundo
Na palma da minha mão,
Quando as correntes
Se desprendem
E caem por terra
Desamparadas...
enquanto
os elos se unem!

2 comentários:

Paulo disse...

«Percorro os caminhos
Da minha alma
E neles encontro
Os elos que me ligam
Que se ligam
E me fazem emergir
E sustentar o mundo
Na palma da minha mão»

Certamente mãos calejadas pela erosão dos encontros e desencontros que, paulatinamente, se perfilam anarquicamente à beira dos caminhos. Caminhos de fé, de realidades e de silêncios grandes...
Mas ainda assim , "mãos de alma".
Beijo
Paulo

Sei que existes disse...

Espero que todas essas correntes se partam por completo e todos os elos se unam para sempre.
Beijocas grandes