domingo, 20 de maio de 2007

Sou eu....


Tens o Dom de me tirar do sério
Foi assim a vida inteira,
E vais continuar...
Um dia...outro dia
Planeias a minha vida
Como se ela fosse tua,
Pois ela nem minha é,
Planeias os meus passos,
Mas os meus passos levaram-me
Sempre a sítios
onde tu não sabes caminhar
não queiras comprar a minha vida
devias saber que não tem preço
muito menos o meu coração
Podes pôr-me a chorar,
Nisso és realmente artista,
Foi assim desde que me conheço,
Mas...

Quero que saibas,
Que não conseguirás algemar-me,
Mesmo em lágrimas
Continuarei a voar,
Como a gaivota
Que só conhece o ar e o mar!
E ao fim do dia descansarei na fraga,
Não tenho nada, nem ninguém
mas sou eu!

6 comentários:

Anônimo disse...

Acima de tudo.. sermos nós... só nós...

É a viagem mais dificil da nossa vida... sermos nós p´roprias sem medo de trilhar.. sem medo de dar passadas...

Ás vezes também tenho medo...
Não quero ter...

=^.^=

Cátia disse...

Linda

Existem pessoas que nos tentam controlar, que querem ter o comando, que se acham donos da razão... que sabem tudo sobre todos.

Mas todos temos a nossa individualidade, os nossos sonhos e fraquezas, nossas vontades, nossos conhecimentos, nossa força de viver... Que ninguem pode controlar ou orientar.

Voa............... voa sempre. Não penses nos outros, não os deixes tentar apanhar-te... És forte e conseguirás alcançar o cume das arvores, onde os que te seguem não chegarão.

Um beijo

Isabel disse...

Amei esse teu grito.
Como o grito da gaivota que falas.
Ninguem tem nada nem ninguem e há quem nem se tenha a si próprio tu tens... tens o mais precioso dos tesouros... tu!

Parabéns bela beleza desse grito chorado.

Isabel

TONY, Duque do Mucifal disse...

sermos nós próprios é o mais importante. nao nos devemos aniquilar qualquer que seja a circunstancia!

delusions disse...

"Temos que ser nós a fazer ouvir a nossa voz"

foi o que lembrei quando te li.

Gostei deste grito silenciado em palavras...

Bjs* boa semana

Alexandre disse...

«Quero que saibas,
Que não conseguirás algemar-me,
Mesmo em lágrimas
Continuarei a voar,
Como a gaivota
Que só conhece o ar e o mar!»

Senti que escreveste estas palavras com uma grande força interior, convicta do que estavas a escrever e a dizer...

Beijinhos!!! Muitos!!!