De costas viradas para o mundo,
caminho
numa estrada
escura e
sem sentido,
perco pelo caminho
a bagagem
não tenho nada
não sou nada,
perco-me e encontro-me
e continuo só,
abandonada,
perdida
na estrada escura,
onde os meus passos
se perpetuam nas
pegadas dos que passaram
antes...
E eu sozinha,
caminho
deixo os sulcos dos meus
passos
para os que virão depois...
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