sábado, 24 de fevereiro de 2007

Sozinha...



De costas viradas para o mundo,

caminho

numa estrada

escura e

sem sentido,

perco pelo caminho

a bagagem

não tenho nada

não sou nada,

perco-me e encontro-me

e continuo só,

abandonada,

perdida

na estrada escura,

onde os meus passos

se perpetuam nas

pegadas dos que passaram

antes...

E eu sozinha,

caminho

deixo os sulcos dos meus

passos

para os que virão depois...

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