Abro a porta do jardim
e saio...
Em mim sinto ainda
a pureza da inocência
nos passos trémulos
mas firmes,
descalços
e desprendidos,
quando trespasso a porta do jardim,
desse jardim longínquo
e tão próximo
que ainda habita em mim...
Pura inocência...
No mais profundo
das minhas memórias,
vividas, sofridas, amadas...
No jardim,
pedaço de cor,
raio breve de luz
no limiar do recanto da minh'alma...
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