Eu, já não sou eu...
Junto os pedaços do meu rosto
e
eu já não sou eu
procuro em vão
a imagem perdida
desgastada pelo tempo...
Hoje,
apenas resta
um pouco do que fui
na parte visível de mim,
mil cicatrizes
entreabertas
no espaço longo
da memória
dorida, sofrida,
que passa e não passa...
Mas,
intacta,
como no primeiro dia
permanece a minh'alma
povoada de cascatas,
de sons de harpa,
de risos de crianças,
de pureza
por descobrir...
Um comentário:
Querida, bela como sempre a tua poesia, o sentir das tuas palavras!
Tu, minha querida, serás sempre tu, nessa maravilha de alma pura, povoada de cascatas e de riso de crianças. Gostei, querida.
Um beijo, de muito carinho, em ti.
Carlos
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