Procuro as memórias
rasgadas em noites de luar
trespassadas pelo tempo
quando o tempo
se desprendida devagarinho
sem pressa,
sem alvoroço...
E vinha
furtando o riso e a lágrima
em silêncio...
E eu
vou
procurando as memórias
equilibrando-me em mim...
Das memórias faço castelos
ergo sonhos
e rasgo as desilusões
em mil pedaços
ao luar dos meus pensamentos
quando o silêncio volta
e vai percorrendo as memórias
e a mim
que já não sou delas...
Um comentário:
poderoso e belo:
"Das memórias faço castelos
ergo sonhos
e rasgo as desilusões
em mil pedaços"
por aqui neste bonito e calmo cantinho, cada vez mais sinto-me um passarinho alegre!
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