quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Chove...

Cai a chuva
Lenta, lenta, lenta
Deslumbrante
A areia vai sulcando
Devagar
Devagarinho
Sem pressa
De haver tempo
Porque o tempo
Perdido e achado
Na areia se some
Na areia se gasta
E se liberta
E me liberta
do tempo sem tempo
Enquanto
Numa vaga e outra
O mar alinha
o compasso do sentir!


6 comentários:

Ni disse...

Perdida, achei-me na linha do mar a sentir que chuva sente que o tempo não passa enquanto não for todo nosso.

Bjinhos

El_Felipe disse...

Ola a ti,

Desculpa a ausência prolongada. Estive perdido e acho que ainda o estou. Fora disso, parabéns pelos teus poemas que vão dando paz, tranquilidade, e melancolia.

Abraço.

Alma Nova ® disse...

Sem pressa de haver tempo, vivendo o tempo que existe, liberto da prisão das horas, é assim que o Amor persiste.

Sei que existes disse...

O tempo...
Lindo poema.
Beijo grande

Anônimo disse...

Num tempo sem tempo, vive um tempo onde o tempo é espuma que se dilui, em cada vaga, em cada pensamento do tempo que já passou...

Luna disse...

as ondas na sua dança faz lembrar a vida
beijinhos
luna