sábado, 3 de março de 2007

O vento...


Adoro ser como o vento
Que desliza,
Que toca em tudo e todos
Mas que
não é Possuído,
nem quer possuir,
Toca e parte
Parte e toca
Não se deixa ver,
Mas agita
tudo ao seu redor
E dança, dança
Ao som do tempo,
Do tempo que foi
Ou que há-de vir,
E se não vier,
Continuará a existir,
No vento...



6 comentários:

Moura disse...

Que sejas parente do vento Zéfiro... o que toca nas coisas e provoca a Primavera! Vê o quadro de Botticelli, "A Primavera" e no canto superior direito ele lá está meio azulado...e onde toca tudo se transforma!
Bjos

por ex: http://www.florenceguides.com/primavera%20botticelli.jpg

Marlene Maravilha disse...

Muito bonito estes teus pedaços!
Bom final de semana!
beijos

veritas disse...

O vento toca, não é possuído, ninguém o marca, mas ele deixa as suas marcas indeléveis ou nem por isso, tudo pela liberdade? Em nome do não sofrer? Quem passa pela vida sem ser marcado, passa pela vida sem viver...

Bjs. Gostei muito de te conhecer.

david santos disse...

Olá!
Bom trabalho. O vento, só por si, já é espectacular. Mas a imagem assenta-lhe que nem uma luva. Parabéns

Elsa Sequeira disse...

olá Dairhilail!

Finalemte consegui viajar até aqui, até ás tuas - Loucuras - e adorei, simplesmente adorei1
Continua a escrever, a escrever, não páres por favor!
Muita força para ti!
:)

Madalena Barranco disse...

Hum, ouvi a "voz do vento" em seu poema etéreo, bem contemporâneo e com brisa perfeita nas entrelinhas! Beijos, Madalena